quarta-feira, 5 de junho de 2013

Membros do Blog

Professor CLAUDINEI CAMOLESI

Tenho 41 anos, sou professor de Língua Portuguesa e Francesa - me formei na UNESP de Assis e estou cursando Pedagogia pela UAB-UFSCar. Atualmente moro na cidade de Itapetininga, mas as minhas raízes estão em Assis. Nesse começo de ano, assumi um cargo de Professor Efetivo na E.E. Prof. Eduardo Soares na cidade de Alambari. Estou achando a experiência muito enriquecedora, pois observo que nas cidades menores existe uma vontade maior dos alunos em relação a querer aprender, e assim, construir de forma efetiva o seu conhecimento. 

Professora AGUIDA SUELI DA CUNHA

Sou Aguida, faz 20 anos que leciono, atualmente readaptada, trabalho na Escola Desembargador, adoro o lugar e o que faço.

Professora ANA CAROLINA LEAL FLUD

Sou Profª Ana Carolina nasci em 1973, gosto muito de música. Meu livro preferido "A viagem de Théo" e filme "A sociedade dos poetas mortos".Gosto de ser objetiva e prática. Adoro fazer novas amizades vamos juntos ir de encontro aos nossos intelectos.

Depoimentos sobre experiências com leitura e escrita


CLAUDINEI CAMOLESI

A leitura na minha vida começou um pouco tarde, apenas no meu processo educativo, pois meus pais por serem pessoas humildes (oriundos do campo) não foram alfabetizados de maneira significativa, sendo assim a leitura em casa se resumia em cartas enviadas pelos parentes distantes. Sobre essas cartas tenho diversas lembranças, porque foi através delas que comecei a compartilhar a minha escrita fora do ambiente escolar. Ainda hoje tenho em mente os momentos que a minha mãe me chamava para escrevê-las.
Depois o tempo foi passado e comecei a ter contato com diversos livros literários, como o ditado popular diz: "O primeiro amor a gente nunca esquece" também posso dizer isso do primeiro livro que li sozinho, até hoje tenho o seu nome guardado na mente e no coração, ele tinha o título "Menino de asas" (Coleção Vaga-Lume) - o livro conta a história de um menino que em vez de nascer com braços nasceu com asas e por isso ele vai tentar ao longo da sua vida vencer um preconceito imenso, e para sobreviver vai ter que sair de sua cidade natal - penso que assim como as asas do menino também sai da minha realidade e dei asas para a minha imaginação e aprendi a gostar de me aventurar nesse novo mundo que se formava na vida de um menino de 10 anos.
Depois o tempo foi passando e fui adquirindo o gosto pela literatura, hoje não me vejo longe dessa grande aventura que é escrever e ler aquilo que eu gosto, mas infelizmente nem sempre consigo satisfazer integralmente o meu desejo, pois as atribulações da profissão me conduzem para leituras obrigatórias e não para uma leitura descompromissada para satisfazer a minha vontade de voar como aquele primeiro livro que li. Sobre a escrita, morro de desejo de ser devorado como no depoimento de Rubens Alves "E se escrevo é na esperança de ser devorado pelos meus leitores", mas isso é um processo que demanda certa prática e , acima de tudo, um talento que percebo que ainda não tenho.



AGUIDA SUELI DARIA DA CUNHA

Meu primeiro passo para o incentivo ao gosto da leitura veio da infância. Meus pais não tinham dinheiro para comprar livros, haviam outras necessidades para suprir, uma vez ou outra líamos gibis. Lembro-me que quando criança, eu e meus cinco irmãos ficávamos sentados e nos acomodávamos no chão da melhor maneira que podíamos para ouvirmos histórias que mamãe nos contava: histórias literárias, reais ou até mesmo improvisadas, devido a tantas perguntas ela acabava até se enrolando nos improvisos. Imagine a confusão! Aquelas  histórias  me aguçaram de tal maneira que normalmente minhas brincadeiras eram de ser professora e acabava por ter as mesmas atitudes da mamãe. E o segundo passo ocorreu com estímulos e  cobranças vindo de  alguns professores nos meus anos letivos. Lembro-me da professora de português,  Ana, da sétima série, da qual  a cada bimestre tínhamos que compartilhar com a classe a  história lida  além de termos também  de relatar produções escritas variadas. E o terceiro  passo foi  "desejo de ler X necessidade" (já por eu ser professora). E foi através destes convívios que o sabor da leitura  alojou-se em mim. Portanto eu concluo que o comportamento leitor é ensinado e a nossa prática didática é que favorecerá este caminho. Abraços...



ANA CAROLINA LEAL FLUD

Na minha família todos sempre tiveram muito contato com a leitura, com isso tive bastante influência com meu avô que era apaixonado por Sir Arthur Conan Doyle o criador de Sherlock Holmes, Lewis Carrol o qual apaixonei perdidamente, as histórias de suas vidas, Lewis era um matemático e tinha insônia, criava então questões de raciocínio lógico e claro, Alice. Sou de São Paulo eramos do círculo do livro, esperava a cada mês chegar os livros para devorá-los...a leitura abre um campo de conhecimento de mundo,porém tive sorte da minha família todos terem esse costume da leitura.As histórias na minha infância sempre foram regadas com muito amor, adorava as histórias sem fim que contavam para mim. Deixo esse pequeno relato para registar para vocês com a frase dos irmãos Grimm "Os Contos infantis, com suas luzes e suaves, fazem nascer e crescer os primeiros impulsos do coração. São também Contos do Lar, porque neles a gente pode apreciar a poesia simples e enriquecer-se com sua verdade. E também porque eles duram no lar como herança que se transmite." Jakob e Wilhelm Grimm, 1812.


Plano de aula

Claudinei Camolesi

Conto “Pausa” – Moacir Scliar

Público alvo: 8ª série/9º ano

Objetivo:
  • Proporcionar ao aluno o reconhecimento da tipologia narrativa, com ênfase em conto;
  • Explorar, desenvolver e ampliar capacidades de leitura;
  • Desenvolver a leitura e produção textual;
  • Motivar o aluno para leitura crítica;
  • Reconhecer os elementos narrativos;
  • Analisar e aprimorar o próprio discurso com uma visão crítica.
Conteúdos:
  • Elementos da narrativa;
  • Leitura de narrativas;
  • Reescrita do final da história.
Competências e habilidades:
  • Inferir elementos da narrativa;
  • Reconhecer elementos da narrativa;
  • Analisar características do conto e desenvolver competência leitora;
  • Desenvolver o hábito da leitura de contos;
  • Criar hipóteses a partir de informações dadas pelo texto (verbal e não-verbal);
  • Analisar características do conto;
  • Ler o conto em voz alta, considerando as entonações e pausas específicas desse gênero.
Estratégias:
  • Roda de leitura
  • Leitura individual e silenciosa dos alunos;
  • Leitura compartilhada com pausas para discussão sobre o contexto no qual a narrativa se desenvolve;
  • Discutir sobre estratégias de recontar e reescrever o final da narrativa.
Recursos:
  • Caderno do professor;
  • Xerox;
  • Dicionário.
Avaliação:
  • Leitura e análise de contos, usando questões que contemplem as estratégias de leitura; Produção da reescrita do final da história.
Suporte pedagógico para o professor

Resumo e análise do conto Pausa

O conto relata a história de Samuel, um jovem rapaz casado com uma mulher aparentemente mal humorada e de companhia desagradável. Todos os domingos Samuel, também chamado de Isidoro, nome que usava como disfarce, era despertado às sete horas da manhã. Se lavava, preparava sanduíches e saia de casa com o pretexto de que iria trabalhar no escritório, mas, a realidade era outra, ele direcionava-se para um hotel pequeno e sujo, onde era atendido pelo porteiro que já o conhecia. Lá passava o dia inteiro dormindo, tentando se refugiar da correria do cotidiano transformando o seu mundo em um mar de sonhos e só após ser despertado por um relógio, retornava para casa, lentamente, observando a paisagem, voltando ao seu mundo real.

A utilização do título “Pausa” pode ser vista tanto como uma possível interrupção na rapidez com que as coisas têm acontecido como também a necessidade de uma reflexão acerca de sua existência e o reflexo dessa postura na sociedade vigente. No decorrer do conto, vários caracteres da vida Pós-Moderna vão se apresentando e criando forma através de objetos, atitudes, situações e sentimentos.

O despertador, por exemplo, marca o tempo, a necessidade de cronometrar as atividades a serem realizadas, a fim de, não esquecer e nem se atrasar. Para essa narrativa, este é um objeto de extrema necessidade, pois, Samuel ao ouvi-lo tocar, salta da cama e começa a rotina do dia, sendo uma de suas atividades preparar sanduíches, comida de fácil e rápido preparo que marca o processo de industrialização cada vez mais propício a atender a necessidade das pessoas e também seu consequente lucro.

Através do trecho: “Muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche” é possível perceber como a velocidade tem invadido e tornado mecânico o cotidiano das pessoas tanto pelo significado que elas apresentam quanto pelo uso de frases curtas.

O autor também deixa transparecer a sua voz no desenrolar dos acontecimentos com a expressão “dormir”. A personificação também é marca registrada em alguns momentos: “cidade começava a mover-se, automóveis buzinando, noite caia” etc.

Ao fazer a leitura deste conto a nossa curiosidade é aguçada, pois, apesar de, apresentar aparentemente uma interpretação fácil, ele nos proporciona caminhar pelas variadas vertentes que nos são apresentadas ao estudarmos o modernismo.

O texto também apresenta a fuga do personagem Samuel, na tentativa se refugiar do stress do dia-a-dia, ao construir uma outra rotina que é praticada aos domingos. No entanto, por mais que ele se isole do mundo “real”, os seus hábitos são característicos da correria do cotidiano, não tem tempo para conversar com o porteiro, as mãos são limpas no próprio guardanapo e não lavadas, enfim, a personagem muda as características de sua rotina, mas, o aspecto da intensa velocidade que o rodeia é a mesma, a vida social está presente em cada instante, pois como ressalta Fábio Lucas a sociedade condiciona o homem e mesmo que se tente fugir dela é inútil.

Outro aspecto relevante a ser observado é a angústia de Samuel durante o sono, pois, mesmo depois de toda uma preparação para o tão esperado descanso, ele continua agitado, sonhando com brigas, agitações, correrias. Alguns dos seus sonhos tinham certa relação com a natureza, talvez por ser o seu desejo não realizado por falta de tempo.

A figura da esposa de Samuel é apresentada no conto com alguns aspectos que nos leva a entender que há uma espécie de rejeição por parte do esposo. Samuel ao se levantar evita fazer barulho para que ela não perceba que irá sair novamente, prefere comer sanduíches a vir almoçar em casa, o diálogo entre o casal é muito curto e antes que ela fale muito, ele pega o chapéu e sai.

Esta suposta rejeição também pode ser identificada no decorrer do texto, num primeiro momento a mulher aparece bocejando, em seguida ela o interroga com um azedume na voz que pode ser interpretado de duas formas, ou ela está acordando naquele exato momento, ou está de mau humor e cansada, e por fim, ela aparece coçando a axila esquerda, comportamentos estes que leva a um suposto desmazelo, que também pode ser motivo para o desprezo do marido.

Durante toda a narrativa, a presença de objetos identificadores do tempo é constante, e isso, nos faz refletir que cada momento é cronometrado, que a história é formada em torno de um círculo, de uma rotina, que por mais que a personagem tente construir outro mundo, fugir daquela situação, mudar de nome, ela sempre estará presa a determinados padrões e comportamentos que já estão inseridos na cultura do homem moderno.


PLANO  DE  AULA  
SITUAÇÃO  DE  APRENDIZAGEM . ELABORADO PELO GRUPO 2

PROFESSORA – AGUIDA DARIA

TEXTO – AVESTRUZ  (MÁRIO PRATA)

NESTA APRENDIZAGEM SERÃO TRABALHADAS AS SEGUINTES CAPACIDADES  DE  LEITURA: CAPACIDADES DE COMPREENSÃO; ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS, ANTECIPAÇÃO,CHECAGEM DE HIPÓTESES, LOCALIZAÇÃO E COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES.

PÚBLICO ALVO 

OITAVO E NONO ANO

TEMPO  PREVISTO  

6 AULAS

JUSTIFICATIVA

NESTE TEXTO PRETENDE-SE TRABALHAR A CRÔNICA  EM  SEUS  ASPECTOS   IRÔNICOS E HUMORÍSTICOS. LEVAR O ALUNO A SABER QUE A PALAVRA CRÔNICA É DERIVADA DO LATIM E DO GREGO  KHRONOS   (TEMPO) , E  SIGNIFICADO PRINCIPAL QUE  ACOMPANHA  ESSE TIPO DE TEXTO É EXATAMENTE O CONCEITO DE TEMPO. A QUANTIDADE DE PERSONAGENS É REDUZIDA PODENDO INCLUSIVE  NÃO  HAVER  PERSONAGENS.  É A NARRAÇÃO DE UM FATO COTIDIANO DAS  PESSOAS. ESSE  FATO  É  INCREMENTADO COM UM TOM DE IRONIA  E BOM HUMOR, FAZENDO COM QUE AS PESSOAS VEJAM COM OUTRA ÓTICA AQUILO QUE PARECE ÓBVIO DEMAIS PARA SER OBSERVADO.  REFORÇAR AO ALUNO QUE A CRÔNICA CONTA COM UM FATO COMUM DO DIA  A  DIA, RELATANDO O COTIDIANO DA VIDA REAL DAS PESSOAS, ENQUANTO O CONTO E A FÁBULA CONTAM FATOS INUSITADOS OU ATÉ FANTÁSTICOS . OU  SEJA , DISTANTES DA REALIDADE .

OBJETIVOS

O OBJETIVO É FAZER COM  QUE  O EDUCANDO SEJA CAPAZ DE  DESENVOLVER  CAPACIDADES  DE IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO .

HABILIDADES 

DESENVOLVER O HÁBITO DE  LEITURA; TORNAR O ALUNO CAPAZ DE  IDENTIFICAR GÊNERO EM QUESTÃO; INCENTIVAR  A DISCUSSÃO EM GRUPO DE FORMA CRÍTICA E RESPEITOSA .

ESTRATÉGIAS  

1º -  DIVIDIR A CLASSE EM GRUPOS;

2º- DEPOIS O PROFESSOR FAZ UMA SONDAGEM INICIAL, CONVERSA COM OS ALUNOS E  DESCOBRE  O QUE ELES SABEM , ANTES DE LER O TEXTO:
-VOCÊS  TÊM  ANIMAL  DE ESTIMAÇÃO? QUE  ANIMAL?  JÁ VIRAM UM  AVESTRUZ?  COMO SERIA TER UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO EM  CASA? QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DE UM  AVESTRUZ?  ETC.

3º- LEITURA DO TEXTO  PAUSADAMENTE, ABRINDO ESPAÇOS PARA PRODUÇÃO DE  INFERÊNCIAS, VINDAS DOS ALUNOS, OU SEJA, DEIXAR QUE ELES COMPLETEM O TEXTO COM INFORMAÇÕES QUE NÃO ESTÃO EXPLÍCITAS NELE.

4º- USO DE CD ,  MÚSICA “AVESTRUZ “ (DÉ DI PAULA E  ZÉ HENRIQUE ) , FILMES , COMO POR EXEMPLO: “OS PINGUINS DO PAPAI,”, “BETHOVEN” ETC. FAZER   COMPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES REFERENTES ÀS CARACTERÍSTICAS DO AVESTRUZ COM AS INFORMAÇÕES DA LETRA DA MÚSICA E DOS FILMES. O  PROFESSOR PODERÁ USAR A LOUSA COMO PAINEL E ANOTAR AS  CONCLUSÕES DOS ALUNOS A CERCA DAS COMPARAÇÕES QUE  FIZEREM.

5º - PESQUISAS  NA  SALA  DE  INFORMÁTICA.

AVALIAÇÃO – OBSERVAÇÃO CONSTANTE NOS INTERESSES E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS  PELO  ASSUNTO ABORDADO (PESQUISAS, INTERAÇÃO ENTRE OS GRUPOS  E OUTRAS )

PRODUÇÃO DE  TEXTO : ELABORAÇÃO DE UM TEXTO, INDIVIDUAL OU EM GRUPO,  QUE  POR  MEIO DE UM DETERMINADO ACONTECIMENTO MARCANTE EM SUAS VIDAS, ALGO QUE FEZ OU FAZ PARTE DE SUAS EXPERIÊNCIAS COTIDIANAS, CRIEM UMA CRÔNICA.  NA ESCOLHA DAQUELE QUE SE DESTACAR MAIS, GANHARÁ UM LIVRO DE CRÔNICAS. EIS UMA ATITUDE QUE PODERÁ MOTIVÁ-LOS RUMO A CRIAÇÃO DE TEXTOS CADA VEZ MAIS APERFEIÇOADOS.

ENTENDIMENTO DO TEXTO COM TÓPICOS PARA DISCUSSÃO :

A CRÔNICA NARRA DE FORMA ARTÍSTICA E PESSOAL FATOS DO  COTIDIANO, GERALMENTE COLHIDOS NO NOTICIÁRIO JORNALÍSTICO. QUE FATOS ESTÃO ENFATIZADAS NESTA CRÔNICA? A CRÔNICA GERALMENTE É UM TEXTO CURTO E LEVE , ESCRITO COM O OBJETIVO DE DIVIDIR  O LEITOR E OU LEVÁ-LO A REFLETIR CRITICAMENTE SOBRE  VIDA E O COMPORTAMENTO HUMANO.  COMO ESSES DOIS OBJETIVOS ESTÃO PRESENTES NA  CRÔNICA  ESCOLHIDA? O  NARRADOR  DA CRÔNICA PODE SER DO TIPO OBSERVADOR OU PERSONAGEM. COMO É O  NARRADOR DA CRÔNICA ANALISADA ? A CRÔNICA EMPREGA GERALMENTE A VARIEDADE PADRÃO INFORMAL EM LINGUAGEM CURTA E DIRETA, PRÓXIMA DO LEITOR.  ANALISE A LINGUAGEM  EMPREGADA  NA CRÔNICA. VOCÊ ACHA NORMAL O PEDIDO DO MENINO? NA SUA OPINIÃO VOCÊ  SABE O POR QUE O GAROTO DESISTIU  DE TER O AVESTRUZ  E SE  INTERESSOU EM GAIVOTAS E URUBUS?  O   SEU  PEDIDO FORA  ATENDIDO? O  QUE  DÁ  O TOM DE HUMOR  AO TEXTO?

7º-  POSSIBILIDADES DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR (CIÊNCIAS E  ARTES )

 - PRODUÇÃO DE CRIAÇÃO DE  JURI  (TEATRO).

9º- APRESENTAÇÃO DE UM TRABALHO CRIATIVO.

************************************************************************



PLANO DE AULA
        
PROFESSORA - AGUIDA DARIA

CONTEXTO: Diálogo entre as disciplinas

Projetos de interdisciplinaridade  

Desafiam professores a atuar em parceria para proporcionar aos alunos aprendizagens mais  amplas e conectadas com a realidade. Esta parceria é possível. É necessária a interação entre as  disciplinas aparentemente distintas,pois isto possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo,que deve ser valorizado cada vez mais no processo de ensino aprendizagem. Na qual resulta superar a fragmentação entre disciplinas proporcionando dialogo entre elas. 

INTRODUÇÃO- Trabalhando o folclore

Texto: Um tesouro fantástico

Este projeto foi elaborado para os alunos da sétima e oitava séries,nas disciplinas de Português (professora Agda Daria); História e  artes.

CONCLUSÃO - O  professor abandona o individualismo para assumir uma atitude de diálogo .Os colegas tornam-se parceiros em atividades coletivas, compartilhando responsabilidades . A partir daí, percebe-se possibilidades de conexão que sozinhos tem dificuldades.Houve muita curiosidade e disponibilidade para aprender. Quando saímos do senso comum, abrimos a porta para um aprendizado efetivo,global.

FINALIDADE DE TRABALHAR ESTE TEXTO- Cada região do Brasil guarda uma variedade enorme de histórias. Neste conto, o autor apresenta algumas dessas crenças, e questiona se elas permanecem vivas na imaginação popular.  Os mitos, lendas e contos fazem parte do inconsciente coletivo e  continuam nos dias de hoje a estimular a imaginação do adulto e crianças.  O texto,assim,abre uma porta para o mundo do folclore.

OBJETIVOS- Conhecer causos da  cultura  popular e seus personagens principais; contar histórias para os alunos da classe; reescrever uma das narrações contadas ou lidas.

PROCEDIMENTOS- Leia o conto ou convide  um ou mais jovens a fazê-lo;   Estimule-os a expor suas impressões e o que entenderam.  Lance alguns questionamentos:Quem já ouviu falar dos personagens citados, o que o autor diz  desse mito,etc.  Após o  embalo  da discussão peça para que falem alguns relatos tradicionais e deixar que eles usem também o lado artístico nos desenhos e teatros. 

AVALIAÇÃO - ENTENDIMENTO DO TEXTO,GRAMÁTICA PRODUÇÃO DE TEXTO , TEATRO, DESENHOS. OS RESULTADOS FORAM  POSITIVOS,DESPERTANDO INCLUSIVE O INTERESSE DOS ALUNOS  PARA  OS PRÓXIMOS PROJETOS




PLANO DE AULA

ANA CAROLINA LEAL FLUD

6º ANO/ 3º BIMESTRE

DURAÇÃO: 3 AULAS

PAUSA- MOACYR SICLIAR

TEMA O USO DO GÊNERO CRÔNICA

OBJETIVO GERAL- IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO NARRATIVO OBJETIVOS ESPECÍFICOS- O QUE É UMA CRÔNICA

- QUAIS SUAS CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS

- EM QUE CONTEXTOS A CRÔNICA CIRCULA E QUAL É O PERFIL DE SEUS LEITORES

- COMO É A LINGUAGEM UTILIZADA NA SUA ELABORAÇÃO

JUSTIFICATIVA - MOSTRAR AOS APRENDENTES O VALOR SEMÂNTICO DE UMA CRÔNICA E SUAS CARACTERÍSTICAS

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1- PERGUNTAR O QUE É UMA CRÔNICA

- APRESENTAR AS CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO

2- DISTRIBUIÇÃO DE TRECHOS DE VÁRIAS CRÔNICAS (DIVIDIR A CLASSE EM GRUPOS), FAZER A LEITURA DE CADA CRÔNICA POR GRUPO

- COMENTAR O QUE ELES TEM DE SEMELHANTES

- ELENCAR NA LOUSA O QUE CADA GRUPO FALOU SOBRE CADA TRECHO EXPOSTO

- ABRIR UMA DISCUSSÃO A RESPEITO DO QUE FOI  FALADO (MOSTRAR JORNAIS COM ALGUMAS CRÔNICAS)

3- FINALIZAR COM A CONSTRUÇÃO DE UMA CRÔNICA E AVALIAÇÃO DA MESMA

RECURSOS

- LOUSA E GIZ

- JORNAIS

- XEROX DE TRECHOS DE VÁRIAS CRÔNICAS DISTRIBUÍDAS EM GRUPOS

- CÓPIA DA CRÔNICA "PAUSA" PARA TODOS OS ALUNOS

- FOLHAS DE ALMAÇO

AVALIAÇÃO

A PARTIR DO TEMA "PAUSA" SOLICITA A PRODUÇÃO DE UMA CRÔNICA

O que é que a leitura tem - Parte 1

O que é que a leitura tem - Parte 2

A importância da leitura